Metade dos casos de demência podem ser prevenidos, revela pesquisa da USP

Foto: Unsplash

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) trouxe uma notícia impactante: quase metade dos casos de demência poderia ser prevenida. O estudo analisou 12 fatores de risco que podem comprometer a saúde mental ao longo da vida. Entre os fatores mais relevantes estão a baixa escolaridade e a obesidade, ambos diretamente relacionados ao aumento das chances de desenvolver demência.

A relação entre educação e saúde mental

A baixa escolaridade foi identificada como um dos principais fatores de risco. Pessoas com menor nível de educação têm uma probabilidade maior de desenvolver demência à medida que envelhecem. Isso pode estar relacionado ao fato de que o cérebro não é estimulado de maneira suficiente ao longo da vida, o que pode acelerar o processo de deterioração cognitiva.

Obesidade: um fator de risco subestimado

Outro ponto destacado pela pesquisa é a obesidade. A relação entre o peso corporal elevado e a saúde mental vem sendo investigada há anos, e o estudo da USP reforça a importância de manter um peso saudável para evitar doenças degenerativas. A obesidade pode causar diversos problemas, como diabetes e hipertensão, que, por sua vez, afetam o funcionamento do cérebro.

Outros fatores de risco

Além da baixa escolaridade e obesidade, a pesquisa apontou outros fatores que contribuem para o risco de demência. Entre eles estão o tabagismo, a falta de atividade física, a hipertensão e o diabetes. Todos esses elementos afetam diretamente a saúde do cérebro e, se não forem controlados, podem acelerar o processo de envelhecimento cognitivo.

O que podemos fazer para prevenir a demência?

A boa notícia é que, de acordo com a pesquisa, ações preventivas podem reduzir significativamente as chances de desenvolver demência. Investir em educação, manter-se ativo fisicamente, controlar o peso e ter uma alimentação saudável são algumas das formas mais eficazes de proteger o cérebro ao longo da vida.

Além disso, o acompanhamento médico regular e a prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão são medidas essenciais para evitar o comprometimento da saúde mental.

Conclusão

A pesquisa da USP serve como um alerta: a demência não é apenas uma consequência natural do envelhecimento, mas pode ser prevenida em grande parte dos casos. Ao adotar hábitos saudáveis e cuidar da saúde física e mental desde cedo, é possível reduzir drasticamente o risco de desenvolver essa doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

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